Confira os 5 melhores testes de personalidade

Você realmente se conhece? A verdade é que muita gente passa anos tomando decisões erradas por não entender sua própria essência. Os testes de personalidade surgem como ferramentas que nos ajudam a revelar traços sobre como pensamos, sentimos e agimos. E o melhor: muitos deles são gratuitos, confiáveis e rápidos de fazer.

Neste artigo, separei os 5 melhores testes de personalidade da internet — todos com link direto — e vou te mostrar qual é ideal para o seu momento. Se você quer entender melhor sua forma de trabalhar, se relacionar ou até descobrir que carreira combina com você, este post vai ser transformador.

Por que os testes de personalidade viralizaram? E por que você deveria fazer um agora

Não é à toa que essas ferramentas explodiram nas redes sociais e até nos processos seletivos: elas revelam o que nem sempre conseguimos enxergar sozinhos.

Hoje, os testes de personalidade deixaram de ser apenas uma curiosidade de internet e se tornaram um instrumento poderoso de autoconhecimento e estratégia de vida.

Muita gente usa para entender melhor seus relacionamentos, redirecionar a carreira ou, simplesmente, descobrir por que sente o que sente. A verdade é que quanto mais você entende quem é, melhor você se comunica, decide, escolhe e se posiciona no mundo.

Mas vale um alerta importante: muitos testes que circulam nas redes sociais não são confiáveis, principalmente quando envolvem saúde mental e diagnósticos. As redes podem ajudar a abrir conversas importantes, mas só um profissional qualificado pode oferecer orientação real.

Seja você uma pessoa em transição de carreira, alguém que quer se entender melhor ou só está curiosa, uma coisa é certa: esses testes podem mudar sua percepção sobre si mesma — e isso é transformador.

E sim, alguns são bem mais precisos do que outros. Por isso, preparamos uma seleção séria, confiável e testada por milhões de pessoas no mundo todo.

1. 16Personalities (MBTI): o teste queridinho da internet

Você já viu alguém dizendo “sou INFJ” ou “sou ENTP” e ficou sem entender nada? Pois é, isso vem do teste 16Personalities, o mais popular da atualidade — e com razão. Ele combina psicologia com uma apresentação moderna, acessível e viciante. Criado com base nas teorias de Carl Jung e adaptado por Isabel Briggs Myers e Katharine Briggs, o teste classifica as pessoas em 16 tipos de personalidade.

O diferencial? Ele traduz resultados complexos em perfis fáceis de entender, com nomes como “Protagonista”, “Aventureiro” e “Arquiteto”. Cada tipo é formado a partir de quatro dicotomias principais:

• Extroversão (E) x Introversão (I)

• Sensação (S) x Intuição (N)

• Pensamento (T) x Sentimento (F)

• Julgamento (J) x Percepção (P)

Ao final, você recebe uma combinação como ENFP, por exemplo — e com isso, um mergulho completo nos seus traços, forças, pontos de atenção, estilo de trabalho, de comunicação e até nos relacionamentos.

O site 16personalities.com oferece o teste gratuitamente, com cerca de 60 perguntas rápidas (estilo “concordo/discordo”) e uma interface visualmente atraente. Você ainda pode compartilhar o resultado nas redes sociais e, se quiser, acessar materiais premium.

Por que fazer?
Esse teste é ideal para quem busca clareza emocional, profissional e relacional. E o melhor: a sensação após o resultado é quase sempre de “caramba, sou exatamente assim!”.

Pontos positivos:

• Ajuda a refletir sobre seu comportamento e estilo de comunicação.

• A linguagem é acessível e as descrições são envolventes.

• Pode ser útil em contextos como carreira, relacionamentos e equipes de trabalho, desde que usado com bom senso.

Limitações:

• Não tem validação científica forte como outros testes (ex: Big Five).

• Os tipos são fixos e não capturam a fluidez da personalidade humana.

• Pode gerar efeito Forer (descrições vagas que parecem personalizadas).

• Não serve para diagnóstico psicológico nem decisões clínicas.

Conclusão:

O 16Personalities é ótimo para se conhecer melhor e iniciar reflexões, mas deve ser visto como um ponto de partida, não como um diagnóstico. Para questões mais profundas, especialmente envolvendo saúde mental ou decisões críticas de carreira, o ideal é buscar testes validados e apoio profissional.

2. Big Five: o mais aceito pela ciência psicológica

Se você quer um teste cientificamente validado, usado por psicólogos no mundo inteiro e com base em décadas de estudos, o Big Five é o seu destino. Também conhecido como OCEAN, ele mede cinco grandes traços de personalidade, ao invés de rotular você com um tipo fixo.

Esses traços são:

• Abertura a experiências (Openness): criatividade, curiosidade e gosto por novidades.

• Conscienciosidade (Conscientiousness): organização, foco, responsabilidade.

• Extroversão (Extraversion): sociabilidade, energia e assertividade.

• Amabilidade (Agreeableness): empatia, gentileza, colaboração.

• Neuroticismo (Neuroticism): tendência a sentir emoções como ansiedade, irritação e insegurança.

O resultado não te coloca em uma “caixinha”, mas sim te mostra em qual grau você expressa cada um desses traços. Isso te dá uma visão mais realista e personalizada sobre como você funciona no mundo.

Essa metodologia é usada em universidades, empresas e clínicas. Inclusive, o Google e outras gigantes de tecnologia já adotaram o modelo Big Five para entender melhor o perfil comportamental de seus times.

Você pode fazer o teste gratuitamente em sites como o Truity ou o Personality Assessor, que entregam uma análise bem completa e com gráficos fáceis de interpretar.

Por que fazer?
O Big Five é perfeito para quem busca um retrato mais matemático e preciso da própria personalidade, seja para uso profissional, acadêmico ou puro autoconhecimento. E o melhor: você pode usar os resultados para traçar metas reais de desenvolvimento pessoal.

Pontos positivos:

• É o modelo mais aceito e validado pela ciência psicológica.

• Mede a personalidade em cinco dimensões amplas e contínuas, o que permite uma visão mais precisa e flexível do comportamento humano.

• É amplamente utilizado em pesquisas acadêmicas, psicologia clínica e processos de coaching e recrutamento.

• Ajuda a entender com profundidade traços como extroversão, abertura a experiências, responsabilidade, amabilidade e estabilidade emocional.

Limitações:

• Os relatórios mais detalhados e confiáveis geralmente são pagos ou aplicados por profissionais.

• Por ser mais técnico, pode parecer menos “divertido” ou intuitivo do que testes populares como o MBTI.

• Não fornece tipos fixos, o que pode frustrar quem busca rótulos claros ou definições rápidas.

Conclusão:

O Big Five é a escolha ideal para quem busca um retrato sério, confiável e cientificamente embasado da própria personalidade. Pode não ter o mesmo apelo viral de outros testes, mas oferece profundidade real para quem quer se entender melhor ou usar o resultado de forma estratégica na vida pessoal e profissional.

3. Eneagrama: o teste que revela sua motivação oculta

Se você quer ir além da superfície e entender o “porquê por trás do seu comportamento”, o Eneagrama é uma verdadeira jornada interior. Mais do que identificar traços ou tendências, ele revela sua motivação central, aquilo que guia suas emoções, atitudes e decisões, mesmo quando você não percebe.

O teste é baseado em 9 tipos de personalidade, cada um com um desejo profundo, um medo principal e um estilo único de ver o mundo:

1. O Perfeccionista (busca integridade)

2. O Prestativo (busca ser amado)

3. O Bem-sucedido (busca validação)

4. O Individualista (busca identidade)

5. O Observador (busca segurança através do conhecimento)

6. O Questionador (busca apoio e segurança)

7. O Entusiasta (busca liberdade e felicidade)

8. O Desafiador (busca controle e justiça)

9. O Pacificador (busca harmonia)

Ao descobrir seu tipo, você entende seus padrões emocionais, pontos cegos e caminhos de crescimento. E o mais interessante: o Eneagrama mostra como você muda sob estresse ou em momentos de equilíbrio, revelando camadas emocionais que outros testes não alcançam.

Embora existam versões gratuitas do teste online (como no site Eclectic Energies ou Instituto Eneagrama), o ideal é sempre procurar fontes confiáveis e, se possível, um acompanhamento com especialista.

Por que fazer?
O Eneagrama é indicado para quem quer se aprofundar no autoconhecimento emocional, melhorar relacionamentos e desenvolver inteligência emocional. Não é só um teste — é um espelho.

Pontos positivos:

• Explora motivações profundas e padrões emocionais, indo além do comportamento visível.

• Ajuda no autoconhecimento emocional e no desenvolvimento pessoal e espiritual.

• É amplamente usado em terapias, grupos de autodesenvolvimento, lideranças e relações interpessoais.

• Seus 9 tipos principais oferecem uma visão rica sobre como cada pessoa lida com medos, desejos e reações sob pressão.

Limitações:

• Não tem validação científica robusta, sendo mais usado em contextos filosóficos e terapêuticos do que acadêmicos.

• Pode ser mal interpretado se reduzido apenas aos “tipos”, sem considerar nuances e níveis de desenvolvimento.

• Alguns testes online são superficiais e não captam toda a complexidade do modelo.

Conclusão:

O Eneagrama é uma ferramenta poderosa para quem deseja se aprofundar nas raízes emocionais do comportamento, entender seus padrões e crescer de forma mais consciente. Embora não tenha base científica tão forte quanto outros testes, é amplamente valorizado em contextos de autodesenvolvimento e relações humanas.

4. DISC: O teste que domina os processos seletivos

Se você já participou de uma entrevista de emprego ou dinâmica em grupo, há grandes chances de ter passado por uma avaliação DISC — mesmo sem saber. Esse teste é o favorito do RH porque revela de forma rápida e clara como você age, reage e se comunica no ambiente profissional.

O DISC divide os perfis em quatro dimensões comportamentais:

• Dominância (D): pessoas diretas, determinadas, competitivas e orientadas a resultados.

• Influência (I): comunicativas, otimistas, envolventes e com facilidade em convencer.

• Estabilidade (S): calmas, pacientes, confiáveis e excelentes ouvintes.

• Conformidade (C): analíticas, detalhistas, organizadas e metódicas.

Cada pessoa possui uma combinação única desses quatro fatores, sendo mais forte em um ou dois. O grande diferencial é que o DISC não julga personalidade como boa ou ruim, mas mostra como cada perfil pode contribuir melhor em diferentes contextos — seja em equipe, liderança, vendas ou atendimento.

Empresas como Nubank, Google e Unilever usam o DISC para formar times equilibrados e com fit cultural. E, para quem busca autoconhecimento, ele também ajuda a entender como você se expressa, toma decisões e reage sob pressão.

Existem versões gratuitas confiáveis na internet (como o site da Feedz Persona), mas profissionais de RH costumam aplicar versões mais completas.

Por que fazer?
Se você quer melhorar sua performance no trabalho, entender seu estilo de comunicação ou se preparar para entrevistas, o DISC é uma escolha certeira — rápida, prática e reveladora.

Pontos positivos:

• Muito usado em processos seletivos, treinamentos e dinâmicas de equipe.

• Classifica o comportamento em quatro perfis principais: Dominância, Influência, Estabilidade e Conformidade.

• Ajuda a entender estilos de comunicação, tomada de decisão e reações sob pressão.

• Fácil de aplicar e interpretar, com apelo prático para o ambiente profissional.

Limitações:

• Não mede traços de personalidade profundos, apenas padrões comportamentais.

• Alguns testes online simplificam demais o modelo, gerando resultados genéricos ou distorcidos.

• Não tem a mesma validação científica que modelos como o Big Five.

Conclusão:

O DISC é uma ferramenta prática e eficiente para entender como as pessoas agem e se comunicam, especialmente no trabalho. É ideal para quem busca clareza sobre comportamentos profissionais, mas deve ser usado com consciência de suas limitações quanto à profundidade psicológica.

5. PDA e outros testes aplicados no mercado de trabalho

Nem todo teste de personalidade é popular no TikTok — alguns são usados exclusivamente dentro das empresas, com foco em análise comportamental profunda e seleção de talentos. Se você busca algo mais técnico e voltado ao ambiente corporativo, vale conhecer essas ferramentas.

O PDA (Personal Development Analysis) é um teste que avalia estilo de liderança, comunicação, adaptabilidade, nível de motivação e outras competências socioemocionais. Ele gera um mapeamento detalhado do comportamento profissional e é amplamente usado em recrutamento, promoção interna e coaching.

Outros testes relevantes incluem:

• HTP (Casa, Árvore, Pessoa): ferramenta projetiva que analisa o emocional por meio de desenhos. Muito usado em avaliações psicotécnicas.

• Zulliger: teste baseado em imagens (semelhante ao Rorschach), avalia aspectos como controle emocional, objetividade e impulsividade.

• Palográfico: conhecido como “teste do palitinho”, analisa ritmo, foco, impulsividade e estabilidade emocional.

• Testes projetivos abertos: com perguntas amplas que permitem analisar a forma de pensar e reagir.

Esses testes geralmente precisam ser aplicados e interpretados por psicólogos credenciados, principalmente porque envolvem leitura subjetiva e exigem treinamento técnico.

Por que fazer?
São indicados para quem está passando por processos seletivos mais rigorosos, concursos, testes psicotécnicos ou para empresas que desejam montar times com perfis específicos e compatíveis com a cultura organizacional.

Pontos positivos:

• Desenvolvidos especificamente para o ambiente corporativo, com foco em desempenho, perfil profissional e aderência a cargos.

• Fornecem relatórios detalhados para áreas como recrutamento, gestão de talentos e liderança.

• Podem ser combinados com dados de desempenho e cultura organizacional, tornando-se ferramentas estratégicas para o RH.

• Muitos deles, como o PDA, oferecem plataformas integradas e suporte técnico para empresas.

Limitações:

• Resultados geralmente não são acessíveis ao candidato em profundidade, sendo direcionados às empresas.

• Alguns testes têm modelo proprietário, com pouca transparência sobre a metodologia científica.

• Quando usados isoladamente, não substituem uma avaliação completa de perfil, nem a entrevista com o candidato.

Conclusão:

Testes como o PDA são ótimos aliados no contexto profissional, oferecendo dados objetivos para decisões de RH. Embora sejam eficazes em mapeamentos corporativos, seu uso deve ser complementar a outras formas de avaliação e sempre com acompanhamento especializado.

Qual é o melhor teste de personalidade para você?

Com tantas opções disponíveis, é comum se perguntar: qual desses testes realmente vale meu tempo? E a resposta certa depende de uma única coisa: o que você está buscando agora — autoconhecimento, direção profissional, insights emocionais ou se preparar para uma vaga de emprego?

Abaixo, organizamos uma tabela simples para te ajudar:

Dicas para escolher melhor:

• Está com pouco tempo? Vá de 16Personalities. Em 10 minutos, você já tem uma leitura interessante.

• Quer algo confiável e com base científica? Big Five é a escolha certa.

• Precisa de ajuda no trabalho? DISC e PDA entregam visão estratégica e insights sobre seu comportamento com equipe, metas e prazos.

• Quer mergulhar fundo em si mesmo? O Eneagrama vai te surpreender.

Seja qual for a sua escolha, o mais importante é responder com sinceridade e refletir sobre os resultados. Um bom teste não te rotula — ele te mostra caminhos.

A verdade é que ninguém nasce com manual de instruções — mas os testes de personalidade chegam bem perto disso. Eles não servem para te rotular, e sim para abrir portas de autoconhecimento, crescimento e clareza. Quando você entende como pensa, sente e age, tudo muda: seus relacionamentos melhoram, suas decisões se tornam mais conscientes e até seu caminho profissional ganha mais sentido.

Seja qual for o momento da sua vida, sempre vale parar, refletir e olhar pra dentro. Você não precisa esperar uma crise pra se conhecer melhor. Comece agora, mesmo que seja por curiosidade — a transformação pode ser maior do que você imagina.

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