Ana Gabriela Cinta tem 13 anos no mercado, com experiência em B2B e B2C em empresas multinacionais e nacionais, nas áreas de Marketing e Vendas, Trade Marketing e Inteligência de Mercado, Eventos e Publicidade e traz para você uma vasta experiência sobre como foi a trajetória profissional dela. Bem como qual foi seu maior desafio ao voltar para o mercado de trabalho.

história de carreiras

Bacharel em Marketing, se profissionalizou internacionalmente em Inteligência de Mercado, com extensão em Inteligência Emocional de alto impacto para Gestão de Pessoas e Life Coach. Além disso, é Pratitioner em Neurocomunicação, pós-graduanda em Gestão de Negócios com foco em Sustentabilidade e Inovação.

Ana tomou a grande decisão de deixar de empreender para voltar ao mercado de trabalho, entenda como foi sua trajetória.

De volta ao mercado de trabalho

Ana Gabriela foi empresária por três anos (2016 a 2019), e identificou que era o momento de retornar ao mercado de trabalho em uma recolocação profissional, atuando dentro de uma empresa.

O que a ajudou a escolher os próximos passos e a direcionar suas escolhas foram os seguintes questionamentos:

“Vejo, projeto e planejo minha carreira, muito mais baseada em resultados do que qualquer outro fator. Ou seja: qual é o resultado que eu quero ter com esta ou aquela atitude/decisão? Qual o trabalho que quero exercer? Qual resultante quero extrair?”

Foi assim que abriu o primeiro e o segundo negócio, e também foram esses questionamentos que a direcionaram a voltar para o mercado de trabalho.

E qual era o maior desafio?

Ana havia se proposto o desafio específico de entrar em um setor de uma empresa que ela ainda não havia trabalhado. Afinal, adquirir mais conhecimento é considerado um dos pilares de sua carreira.

Além disso, buscava um trabalho que suportasse o momento de vida que ela estava vivendo, onde ela necessitava maior estabilidade e planejamento.

Também procurava um líder inspirador – direto ou indireto. Pois, identificou em si o desejo de melhorar este aspecto como gestora. E neste caso, considerou que nenhum curso poderia a ensinar. Isto é, o que ela buscava ela só iria aprender através de um exemplo, através da experiência.

E por fim, almejava trocas ricas com uma equipe qualificada, o que iria fazer toda a diferença em sua carreira.

Certamente, não foi fácil no início para Ana Gabriela voltar ao mercado de trabalho após três anos como empreendedora.

“O mercado te olha com outros olhos e você também olha o mercado com um outro olhar. É difícil acreditar que uma pessoa encerra um negócio por decisão de carreira, e não por fracasso.”

Quais foram os primeiros seus aprendizados?

Devido à dificuldade Ana Gabriela percebeu que precisava:

  • Se sentir segura sobre quais requisitos gostaria de preencher.
  • Ter em mente o que gostaria de aprender e qual era o resultado que almejava alcançar com a decisão de voltar ao mercado de trabalho.
  • Além da necessidade de se adequar a empresa e vice-versa.

Uma trajetória, rumo ao mercado de trabalho, incerta e gratificante

Atualmente Ana Gabriela vive o resultado de uma recolocação planejada, ela aceitou voltar um degrau no quesito salário e cargo para conseguir retornar ao mercado de trabalho.

“E me sinto feliz com a minha decisão… Quem me vê contanto essa história, imagina uma vida e trajetória perfeita de Instagram, mas nem imaginam o nível de convicção, sanidade mental e auto-controle necessários para continuar acreditando

É preciso muita resiliência para continuar acreditando após um não atrás do outro. Ana Gabriela conta que foram 3 meses sem nem se quer nenhuma entrevista, e nem chamados para vagas em que teve indicação direta.

Foi uma decisão difícil ter que fechar as portas de sua consultoria, com pedidos de novos contratos e diante de um futuro incerto. Contava apenas com uma reserva financeira de apenas 1/3 do tempo que demorou para encontrar a recolocação.

Mas, Ana Gabriela não desistiu, pois, sua meta principal é fazer a diferença onde ela estiver e trazer resultados relevantes para todos os envolvidos: a equipe, a empresa, os fornecedores, os parceiros e os clientes.

Grandes sacrifícios em prol de uma carreira de sucesso

Ana Gabriela tem 27 anos e 13 anos de carreira e certamente abriu mão de muitas coisas para estar onde se encontra hoje.

Conta que perdeu inúmeras viagens na adolescência, muitos eventos importantes na juventude, acumulou algumas dependências na escola de tanto sair tarde do trabalho. E teve que arcar com as consequências da maturidade ao entrar e aguentar o mercado de trabalho desde cedo.

“Tudo na vida traz consequências.”

Também precisou se adaptar e passar por conflitos financeiros em decorrência do empreendedorismo, e depois do “deseempreeendedorismo”.

Além disso, teve que lidar com as movimentações de carreira e com as influências em mudanças em sua vida, aos planos que se adiaram ou aqueles que se adiantaram.

E ainda afirma que, apesar de tudo, não se arrepende em nenhum momento.

“… cedo ou tarde os pontos se conectam. Se pudesse voltar, acredito que teria começado um ou dois anos depois a carreira, mas só mudaria isso.”

O que é preciso para atingir a meta de voltar ao mercado de trabalho?

Ana nos explica o que foi preciso para atingir a meta:

“Confiar em mim mesma, na minha capacidade, conhecimento e habilidade. Reconhecer meu valor, independente de qualquer negativa possível. Saí do muro do ‘será que eu sou capaz mesmo? Até onde eu sou capaz? Deixa eu perguntar para alguém’. Não! Listei tudo o que eu acreditava em mim e o porque e daí me empoderei de mim mesma.”

Depois de ter claro em sua mente qual era o seu objetivo, escreveu uma lista do que buscava e como iria buscar. Tomou a decisão de escolher, e não somente ser escolhida.

Mesmo em meio ao desespero, fez de tudo o que acredita para se recompor e se manter forte no caminho que ela mesma tinha proposto.

Nos aprendizados

“Confiar em mim mesma e me fazer uma proposição de trajeto de carreira, foi fundamental. Me colocar como líder da minha própria carreira, e não o inverso. Tendo a convicção de que cedo ou tarde, essa combinação iria chegar e eu iria ser a melhor pessoa para a posição e a posição seria a melhor possível para mim.”

Em constante aprendizagem

Ana acredita que como profissional de marketing e inovação, é o seu dever estar sempre atualizada quanto às tendências, e não o contrário.

Por mais tempo de carreira que tenha, acredita que ainda é nova e tem muito a aprender.

Em sua trajetória, olhou e percebeu que muitos empreendedores e empresários que começaram jovens, ou que já estão há muito tempo como donos do próprio negócio, e até consultores mais experientes, se tornaram profissionais alienados, e ela se recusava a ser assim.

Ana viu o mercado de trabalho mudar em uma “velocidade recorde” e se ela entrasse neste caminho, o mundo iria mudar e ela iria continuar a mesma.

Onde Ana Gabriela chegou?

Atualmente, está em uma posição de atuação continental, é líder de Marketing Digital Américas em uma consultoria de tecnologia e transformação digital. Ela troca experiências diárias com 7 países em 3 idiomas.

E se orgulha em dizer que possui pares ultra-qualificados e uma líder muito inspiradora justamente nos pontos que gostaria de aprimorar em si mesma.

Resultados alcançados

Ana Gabriela acredita que a convicção é o maior resultado de sua escolha. Também alcançou outros resultados extraordinários:

  • Em todo o processo adquiriu leveza, ao qual não tem preço.
  • O que antes era motivo de insegurança, hoje é o motivo de maior convicção.
  • Tem como grande diferencial um currículo fora do modelo tradicional.

“Olhei para trás e vi que foi justamente na tangente que eu me destaquei até hoje, toda a minha trilha foi baseada em cargos, casos e situações que poderiam ser consideradas cabeludas, aquele vespeiro que ninguém sabe muito bem o que é preciso para colocar a mão, que estariam fadados ao fracasso, mas que eram essenciais para o sucesso do negócio, aquele pipeline meio torto, não tão bem definido e foi justamente aí que eu brilhei…”

Ana se destacou através de um perfil não tão tradicional. Se especializou em marketing e inteligência, depois em gestão de pessoas, comportamento e Neurocomunicação. E descobriu um método próprio de trabalho que faz sentido para ela e para as pessoas interessadas.

Reconhecimento e mercado de trabalho

Além de resultados incríveis, Ana Gabriela esclarece que o reconhecimento do mercado de trabalho e das pessoas ao seu redor veio antes mesmo de seu próprio auto-reconhecimento.

No começo eu pensava que ‘acho que, no fundo, eu me vendo bem, é isso’

E mesmo depois de parar de se “vender” por humildade, as pessoas continuaram procurando-na como referências. E isso proporcionou o espaço que ela precisava para retomar suas forças.

Além disso, ficou claro que ela havia atingido seu objetivo quando ela conquistou a posição em que está hoje, com tudo aquilo que ela havia se auto-proposto.

Acredita ainda que se pudesse voltar alguns anos e algumas decisões, ela só teria se planejamento melhor quanto ao seu primeiro empreendimento, com uma reserva financeira pessoal suficiente para um ano antes de começar tudo.

“Eu comecei na cara e na coragem, e foi mais dolorido do que precisaria ter sido nesse sentido. Planejamento é tudo. Mesmo com toda a convicção e fé do mundo, sem um planejamento realista, concreto e seguro, é simplesmente imprudência. Mas ensina também, caleja.”

Um desafio e grandes lições ao voltar para o mercado de trabalho

“Acredito que essa seja a grande lição de carreira que esse período me trouxe. Ela não é homogênea, não é uma escadaria perfeita, você sobe, cai tropeça, afoga, volta, cai, levanta e cresce, caí de novo, cresce de novo! E essa convicção que trará toda a diferença para o seu trajeto.”

Uma mensagem positiva de Ana Gabriela Cintra para você

“Nada é definitivo, nem estático. Só você pode acreditar verdadeiramente em você, tudo começa por você mesmo. A situação que você está hoje, não te define como profissional.”

Em resumo, Ana Gabriela ficou por mais de uma vez de 6 a 9 meses sem nenhuma perspectiva de solução, e isso não acabou com seu sucesso. Pelo contrário, a ensinou a ser resiliente, e principalmente a ensinou a ter humildade e gratidão.

“Me ensinou que não estou acima de ninguém, mas que ninguém também está acima de mim. Todos nós somos brilhantes em algum aspecto e temos o puro instinto de excelência em si, só é preciso acreditar nele. “

Ainda cita uma lista de aspectos para te ajudar de maneira positiva, confira:

  • Reconheça o outro e o brilhantismo do outro;
  • Busque os seus mentores e aceite ser “mentorado”;
  • Aprenda a digerir as críticas e seja o primeiro a reconhecer os seus próprios erros, e aprenda com eles;
  • Não se escravize em seus erros, pois “eles são as pedras da sua escada”.
  • Identifique o seu brilhantismo: qual é o seu grande diferencial?

“Não conheço nem uma única pessoa imune ao fracasso, todos nós possuímos uma série de fracassos, uma série de pequenos sucessos e um pequeno punhado de grandes sucessos, só é preciso ter olhos para ver… brilhe em cima do SEU diferencial, não no diferencial do outro que você gostaria de ter. Use o brilho do outro, para inspirar o seu brilho, que é único, próprio, individual e só seu.

Em conclusão, com esta história, Ana Gabriela Cintra nos ensinou que às vezes é preciso dar um passo para trás, para então continuar e seguir aquilo que acredita.

E a história ainda não acabou. Veja no vídeo a seguir o que Ana tem a nos contar sobre a sua trajetória.

https://www.youtube.com/watch?v=j0N8ISA-GTI
 

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