Você está sendo paga(o) o suficiente pelo seu trabalho em RH? Descubra agora o que realmente ganha um Analista de Recrutamento e Seleção e quais fatores estão te impedindo de conquistar um salário maior. A remuneração nesse cargo pode variar bastante — e entender como isso funciona é o primeiro passo para se valorizar no mercado.

Neste guia completo, vamos te mostrar a média salarial da profissão, os principais influenciadores de renda, e como você pode negociar melhor sua posição. Spoiler: conhecimento é poder.

Salário médio de um Analista de Recrutamento e Seleção no Brasil

De acordo com o Portal Salario.com.br, que reúne dados oficiais do Ministério do Trabalho, a média salarial para o cargo de Agente de Recrutamento e Seleção (CBO 3513-15) é de R$ 3.199,01 para jornadas de 43 horas semanais em regime CLT.

A remuneração pode variar bastante conforme o nível de experiência:

  • Júnior: R$ 2.867,24

  • Pleno: R$ 3.826,01

  • Sênior: R$ 4.947,22

Ainda segundo o portal, o piso salarial nacional está em R$ 3.111,65, enquanto os profissionais no topo da carreira podem receber até R$ 6.654,47.

Esses dados foram levantados com base em 8.277 contratações e desligamentos registrados em todo o país nos últimos 12 meses, tornando essa uma das fontes mais confiáveis para entender como o mercado realmente remunera esse cargo.

Se o seu salário está abaixo da média — ou se você já atingiu os níveis mais altos da faixa — vale refletir sobre o próximo passo da sua evolução profissional.

Fatores que influenciam a remuneração

Não é só o tempo de casa que define seu salário. Veja os principais fatores que moldam o quanto um analista de recrutamento e seleção recebe:

  • Nível de experiência (júnior, pleno, sênior)

  • Formação acadêmica e certificações

  • Localização geográfica (cidades maiores tendem a pagar mais)

  • Porte da empresa (multinacionais e grandes empresas pagam acima da média)

  • Segmento de atuação (RH em tecnologia e finanças costuma ter salários maiores)

  • Idiomas e habilidades específicas (como domínio do inglês ou ferramentas como ATS)

A soma desses elementos pode impactar diretamente a sua faixa salarial. Por isso, o segredo é: invista em você e comunique esse valor nos momentos certos, como entrevistas, avaliações e reuniões de desempenho.

Impacto do porte da empresa e localização geográfica

Trabalhar em uma startup de 20 funcionários em uma cidade do interior é bem diferente de atuar em uma multinacional no eixo Rio-SP. O porte da empresa influencia diretamente o valor investido em RH — e, portanto, nos salários pagos.

Segundo a Talent.com, empresas de grande porte podem oferecer salários até 30% maiores para o mesmo cargo. Isso ocorre porque elas lidam com maior volume de contratações, utilizam processos mais robustos e esperam entregas mais estratégicas do profissional.

A região também pesa muito. Em São Paulo, o salário médio chega a R$ 5.500, enquanto no Norte e Nordeste o mesmo cargo pode ser remunerado com R$ 3.000 ou menos. É por isso que muitos analistas buscam remoto para empresas de regiões com salários mais altos.

Benefícios adicionais e remuneração variável

Além do salário base, muitos analistas de recrutamento e seleção contam com benefícios corporativos que elevam a remuneração total:

  • Vale-refeição e alimentação

  • Assistência médica e odontológica

  • Bônus por contratação

  • PLR (Participação nos Lucros e Resultados)

  • Auxílio home office

  • Incentivos para cursos e certificações

Na prática, isso pode adicionar de R$ 800 a R$ 2.000 ao valor mensal. Por isso, ao avaliar propostas de trabalho ou pedir aumento, não olhe só para o salário fixo — considere o pacote completo.

Dicas para negociar um salário mais competitivo

Quer sair da média e conquistar o salário que você merece? Veja algumas dicas práticas:

  1. Pesquise faixas salariais atualizadas no Glassdoor, Vagas.com, Cia de Talentos

  2. Atualize seu currículo destacando resultados concretos em contratações

  3. Faça benchmarking com colegas da área em eventos e redes como o LinkedIn

  4. Invista em certificações como gestão de pessoas, entrevistas por competências, etc.

  5. Não tenha medo de negociar — seja com RH ou gestor direto, prepare seus argumentos

  6. Considere trocar de empresa: às vezes, só assim o salto salarial acontece

Lembre-se: salário é posicionamento de mercado, não apenas tempo de serviço. Quanto mais valor você entrega e comunica, maior sua chance de crescimento.

O salário de um Analista de Recrutamento e Seleção pode variar — e muito — mas a boa notícia é que você tem controle sobre boa parte dos fatores que o influenciam. Investir em formação, se posicionar estrategicamente e conhecer o mercado são atitudes que fazem toda a diferença na hora de negociar.

Agora que você sabe a média salarial e os fatores que influenciam sua remuneração, é hora de agir. Sua carreira merece mais!

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