Mudar de carreira nunca é uma tarefa fácil, nem tão pouco rápida. Muito pelo contrário, é preciso ser persistente, pois, trata-se de uma tarefa desafiadora. Algumas pessoas passam anos em uma carreira, insatisfeitas, e resolvem, em determinado momento, fazer a mudança de carreira para que se sintam mais satisfeitas e felizes.

Foi o que aconteceu com a Renata, que passou de jornalismo para psicologia e, atualmente está muito feliz com a sua atuação. Sendo assim, conheça nessa Histórias de Carreira de hoje, a história dela. 

história de carreiras

História sobre mudança de carreira e recolocação

Em resumo, antes da primeira faculdade, Renata atuou como monitora de Inglês na famosa rede de escolas de idiomas CCAA. E durante a faculdade de Jornalismo, ela chegou a fazer alguns estágios, mas todos esses voluntários, visto que considera que esta é uma área difícil de ingressar. Geralmente, as oportunidades na área surgem com o famoso QI, ou seja, “Quem indica”. 

Após se formar, Renata trabalhou como auxiliar administrativa no Usisaúde (Sistema Usiminas). E durante esse período, ela ingressou em um MBA em Gestão de Negócios, na Fundação Getúlio Vargas. 

Foi então que tudo mudou. Ao realizar a pós, Renata teve contato com a Psicologia Organizacional e se apaixonou. Assim, decidiu cursar Psicologia para trabalhar com foco nas empresas. 

mudança de carreira

Já no 3º período da faculdade de Psicologia, Renata conseguiu seu primeiro estágio no setor de RH de uma construtora, onde ficou 2 anos. Em seguida, atuou em uma rede de pizzarias e restaurantes por 10 meses, depois em uma indústria de Sorvetes (Sorvete Salada), onde ficou por mais 2 anos entre estágio e no cargo de Analista de Recursos Humanos. 

Após os dois anos dedicados na indústria, Renata conseguiu um emprego como Coordenadora de Recursos Humanos em uma clínica Oftalmológica, e pouco tempo depois se tornou Gerente Geral da empresa. 

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O cenário atual de Renata e seus objetivos profissionais

Graças a mudança de carreira, aos anos dedicados, e ao seu crescimento profissional, em 2016, Renata Alves montou sua própria consultoria, onde está atualmente.  

“Sou fundadora de uma empresa de Consultoria em Gestão de Pessoas. Estou muito feliz com minha atuação.”

Desde a mudança de carreira, até onde ela se encontrou como consultora, Renata tem como meta profissional crescer a sua empresa (UP) de tal forma que consiga promover a melhor experiência para profissionais e empresários, com uma gestão de pessoas mais humana e mais eficiente. 

objetivos profissionais e mudança de carreira

Mudança de carreira e o segredo para atingir os objetivos

Em poucas palavras, Renata considera que o segredo para chegar mais perto de seus objetivos é nunca desistir, independente das dificuldades impostas pelo mercado de trabalho. 

“Quando percebi a minha verdadeira paixão, mesmo com idade acima do padrão que o mercado entende ser média para ingressar uma carreira, nunca desisti do meu objetivo. Recomecei do zero, e fiz de tudo para ser a melhor profissional/estudante que podia. Me aproximei de professores, escolhi me candidatar apenas a estágios que tinham a ver com esse objetivo e mantive pensamento positivo.”

Ou seja, Renata nos mostra a importância em se dedicar ao máximo, mostrar o seu potencial, para se aproximar cada vez mais de suas metas. 

Resultados obtidos a partir da mudança de carreira

“Quando entendi o que era Psicologia Organizacional, direcionei todas as minhas ações para que o meu trabalho, mesmo em ações mais simples, tivesse esse olhar  diferenciado, na busca pelo desenvolvimento das pessoas e na melhora dos relacionamentos interpessoais. Sempre atuei nessa área com muita paixão e não desisti de conseguir o que queria, até conseguir.”

Assim, com mais de 5 anos como CEO da UP, Renata Alves espera crescer cada vez mais e levar sua visão para dentro das empresas. Mas, nem tudo são flores.

Todo esforço para alcançar objetivos também requer alguns sacrifícios necessários, no caso de Renata, foi:

“Abrir mão de emprego para poder voltar a estagiar, recebendo bolsa com valor muito baixo. Trabalho gratuito em troca de experiência. E deixar de curtir lazer nos finais de semana para me aperfeiçoar com cursos, por exemplo.”

Como saber se está no caminho certo? 

caminho certo na jornada profissional

Em resumo, Renata conta que o que mostrou a ela que ela estava no caminho certo foram os feedbacks a respeito de sua dedicação. 

“Desde o início, mesmo sem muita experiência, sempre recebi muito feedback a respeito da minha dedicação e do meu esforço. Também a respeito da forma como me relacionava com os colaboradores da empresa. Em inúmeros cargos sem autonomia de gestão, eu procurava dentro do que eu podia fazer, criar situações de integração para motivar as pessoas. E nunca tive medo de falar o que preciso para meus superiores, mesmo sabendo que eles poderiam não concordar.”

Portanto, se você quer saber se você está no caminho certo, e se você está mais próximo – ou não – de atingir seus objetivos, corra atrás desses feedbacks. Peça para seu gestor, ou até mesmo para seus clientes. Só assim você saberá se está no caminho certo. 

O que Renata não faria se pudesse voltar no tempo? 

Erros são bons para nos ajudar a evoluir. Renata nos conta o que ela não teria feito:

“Eu sempre percebi a importância do RH para a empresa. Mas, no início eu batia muito de frente com os diretores, querendo impor. Mesmo eles concordando que eu estava certa, eu não percebia que eles precisavam de tempo para agir e fazer as mudanças, porque eles tinham dificuldades para levá-las à frente, ou porque a empresa não estava no momento certo para elas.”

Mudança de carreira e um arrependimento

Muitas pessoas escolhem cursos de acordo com a necessidade ou o desejo do momento, sem avaliar algumas questões como mercado, possibilidade de atuação e reais interesses, por exemplo. Mas, isso não é ruim. Como dito, algumas escolhas também são necessárias para que possamos aprender com elas e amadurecer. 

“Apesar de acreditar que fazer uma faculdade e ter algumas experiências antes da Psicologia me ajudou muito ao cursar essa graduação, eu teria escolhido melhor o primeiro curso, procuraria entender a área de atuação, possibilidades de emprego, etc. Foi muito difícil a mudança de profissão, por muitos fatores, inclusive de auto-estima. Não precisamos escolher uma profissão aos 18 anos se não tivermos maturidade para isso, é muito investimento financeiro e emocional em escolhas erradas.”

Um conselho aos leitores

Em conclusão, Renata deixa um conselho importante aos leitores:

“O tal “perfil” para atuar numa profissão é real e quando a gente se encontra se sente realizado, mesmo diante de algumas chateações e dificuldades no caminho. Fazer escolhas com pressa ou por pressão externa não são saudáveis, porque é você que terá que lidar com elas. Seja o protagonista da sua história, não deixe que outras pessoas escolham o caminho que você irá percorrer.”

Por fim, o que acha de ter a sua história contada e levar para várias pessoas um aprendizado? 

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